RIO DE JANEIRO- O Méier é um dos bairros mais populosos do Rio de Janeiro e existem diversas maneiras de entretenimento e lazer no local. Uma das principais características é a gastronomia, pela alta opção e importância para os moradores da Zona Norte. A cada ano que passa os pontos aumentam e melhoram cada vez mais.

O aumento dos restaurantes e bares no Méier não são por acaso e nem apenas por lazer. Os moradores do bairro entendem que é de grande importância ter opções para movimentar o local. Nas ruas Dias da Cruz e Galdino Pimentel, existem variedades de estabelecimentos para comer, conversar e se entreter. A ideia dos comerciantes é expandir cada vez mais os estabelecimentos para as opções aumentarem a região nos próximos anos.

Baixo Méier (Foto: Divulgação)

Um dos principais comerciantes do local, Luiz Felipe Costa, de 55 anos, diz que os bares do local começaram com projeções bem modestas. Com o avanço dos concorrentes e também a melhora no bairro nos últimos anos, fizeram com que a gastronomia no Méier pudesse avançar ainda mais.

A junção dos comerciantes para que a região pudesse virar um grande polo gastronômico também foi crucial para o avanço dos estabelecimentos. Um dos donos do Bar Vizinhando, relembrou outra grande situação.

“O Méier Presente (policiais que realizam a segurança do local) foi um grande fator para que o local se expandisse. Anteriormente, as pessoas tinham medo de ficar sentados em um bar na calçada para conversar, se reunir com família ou amigos. Após a chegada da segurança, a situação mudou, e foi muito bom para nós, comerciantes e para os moradores do local, que precisavam de ambientes desse tipo. Eu frequento o bairro desde os meus doze anos e pude contribuir”, conta um comerciante.

Os moradores também gostam da ideia de expansão de bares e restaurantes no bairro. Com o alto nível de opções para se entreter, o Baixo Méier – como é conhecido – virou um grande ponto de encontro para quem mora na região. Verônica Ibrahim, de 48 anos e moradora da Rua Galdino Pimentel há anos, não hesita em dizer que foi um grande acerto do bairro a chegada de polos gastronômicos no local.

“Foi um respiro para o Méier. Em alguns momentos da minha vida, que nasci e fui criada no bairro, senti que estava sendo largado aos poucos. Mas, com o início dos restaurantes, muita coisa mudou para melhor: bairro ficou mais cheio, segurança melhorou bastante, e o movimento subiu. Eu mesma sou cliente ‘VIP’ dos barzinhos com minha família, amo tomar uma cerveja perto de casa sem se preocupar em dirigir por estar muito perto da minha casa”, conta.

No Méier, não existe apenas bares para o conhecimento dos visitantes e moradores. Restaurantes bastante conhecidos também fazem parte do cotidiano do local: Spoleto, Mc Donald’s, Burger King, diversas churrascarias. As opções são cada vez mais variadas com o gosto de cada pessoa. Barracas que vendem: hambúrguer, cachorro quente também são bastante utilizadas, principalmente de forma noturna, na principal rua do bairro: Dias da Cruz, que também é a região do sustento de Sílvia, de 32 anos.

“Estou no bairro há pouco tempo, que morava em outra cidade (São Paulo). Demorei arrumar um trabalho no Rio de Janeiro e não podia ficar parada. Com isso, decidi, junto com meu esposo, investir em uma barraca para vender lanches nos fins de semana. Por aqui, faço hambúrguer, cachorro quente e, às churrasco. Abro o local normalmente de noite para a madrugada e vem dando resultado pela alta frequência de vendas”, conta.

Com os grandes movimentos e melhorias no Méier, o bairro começou a ser ainda mais valorizado pelos moradores e também visitantes. Era preciso uma mudança e movimentos para a melhoria do local, que sempre foi muito famoso no Brasil pela popularidade em diversos centros. Agora, a ideia dos comerciantes e responsáveis e levar a situação para outras regiões para serem alavancadas da mesma maneira.

Foto de capa: Divulgalção/Reza Forte – Baixo Méier

LEIA TAMBÉM: Norte Shopping: gourmetização do gigante da Zona Norte

LEIA TAMBÉM: Polo gastronômico da Ilha é sucesso na região

Por Lucas Pinheiro (Repórter) (Jornal online)